Ano passado na "Escola Estadual Augusto da Silva César" na cidade de Araraquara, eu lecionava como professora de inglês. Mostrar a cultura de países de língua inglesa também faz parte do conteúdo. Resolvi mostrar o documentário "Tiros em Columbine" do polêmico Michael Moore, depois pedi aos meus alunos que escrevessem o que acharam sobre o documentário. De todas as redações recebidas postarei aqui, aquela que considerei a melhor. O aluno em questão é Otávio Augusto, foi aluno do 3º colegial e esse ano tornará-se aluno do curso de Estática da Ufscar, além de receber menção honrosa devido aos resultados no Saresp. Parabéns Otávio.
Guerra moral, nova ordem juvenil
No nosso cotidiano, o uso de armas mostra que cada
vez mais ,com uma certa acentuação nos EUA, viveu-se e ainda vive-se uma época
de massacres estudantis, onde alunos revoltados com o sistema educacional e a
política nacional e internacional descontam sua raiva em colegas que talvez,
também, contribuíram um pouco com o bullying.
Os americanos sofreram com a violência e perseguições na
colonização, a partir daí incorporaram uma política de defesa tanto que na própria
constituição diz que americanos podem ter armas. Partindo daí o país seria
violento internamente, mas isso se expandiu com um poderio bélico, que toma
conta dos gastos do governo e também de guerras inacabadas. No meio de uma
crise econômica o país gasta mais em guerra do que com mercado de trabalho,
isso reflete em uma sociedade revoltada e em jovens entendedores de tudo que se
passa. Além de conviver com um futuro incerto no mercado de trabalho os jovens
se cansam de um sistema estudantil opressor constituído pelos professores e um
mundo de chacotas feito pelos alunos que zombam das características pessoais de
algumas pessoas tornado-as diferentes e fazendo-as explodirem diante de tudo
isso.
Os EUA têm
uma guerra interna, assim como em outros países, agravada por princípios
fracos, por uma economia que tenta respirar e por conceitos morais mal
definidos.